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terça-feira, 27 de julho de 2010

A mulher executiva mais poderosa do mundo em 2009 foi...

... Indra Nooyi, CEO da PepsiCo.

Natural da Índia, onde nasceu em 1955, Indra Nooyi completou a sua formação em Comércio no Madras Christian College em 1974 e uma Pós-Graduação em Gestão no Indian Institute Management Calcutá em 1976. Mudou-se para os Estados Unidos em 1978, onde concluiu um Mestrado em Administração Pública e Privada na Yale School of Management.

Nooyi entrou para a PepsiCo em 1994, chegando a CFO (Chief Finance Officer) em 2001. Em 2006 chegou ao comando da empresa (CEO), substituindo Steven Reinemund. Recorde-se que a PepsiCo, sob o comando de Indra Nooyi, alcançou receitas líquidas de US 43,9 bilhões (crescimento de 5% - mesmo em ano de crise).

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Leiam aqui a lista das 50 mulheres de negócio mais poderosas do mundo em 2009. Inspiradora, a carreira destas senhoras, não acham? O meu sonho é, um dia, ver o nome de uma CRIOULA nesta equipa...

Como dizem os brasileiros, vamo nessa, ladies?

Novas empresas na área...

  • Interaca Construções, SA (Santiago): Construção civil e obras, aluguer de equipamentos, importação e comercialização de equipamentos. Capital social: 2.500 contos;
  • Meta Construções, Lda (Santo Antão): Construção civil e obras, levantamentos topográficos, importação e comercialização de máquinas e equipamentos. Capital social: 2.000 contos;
  • Orion Marítima - Comércio de Pescado, Lda (Santiago): Captura e comércio de pescado. Capital social = 300 contos
  • CIMAI CV - Indústria e Comércio, Sociedade Unipessoal, Lda (Santiago): Comércio e indústria de produtos químicos, equipamentos, etc. Capital social: 2.500 contos;
  • Grupo ITS - Sistemas Contra Incêndios e Segurança, Lda (Santiago): Comercialização de bens e equipamentos contra incêndios, de segurança. eléctricos, ar condicionado, etc. Capital social: 1.000 contos

(Dados recolhidos por Cláudia Lima, BO´s nºs 27, 28 e 29)

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O que faz um Administrador?


"Basicamente, a função do administrador é não permitir que problemas se acumulem".

Quem o diz é Stephen Kanitz, neste provocante artigo. E você, o que é que acha? Alguma semelhança entre a situação que descreve do Brasil e a nossa própria realidade aqui em Cabo Verde?



(Obrigado ao Hélder Luz, pela partilha...)

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domingo, 25 de julho de 2010

Mudanças no CA da EDITUR


José Filomeno Monteiro deixa Conselho de Administração da EDITUR e é substituído por Teófilo Centeio, que está na empresa desde a sua fundação, depois de passagem pela Tecnicil. Recorde-se que Filomeno foi eleito recentemente líder do MPD na Região Santiago Sul.

Centeio vai responder pela área comercial da empresa.

Há vagas de emprego (actualização - semana de 18 a 24/07):

... na IFH (Praia): 01 Secretário(a) Executivo(a), 01 Director(a) de Planeamento, Estudos e Produção, 01 Técnico(a) Comercial, 01 Técnico(a) de Recursos Humanos. Prazo de concurso até 02/08/10

... na PD Consult: 02 Estagiários(as) para projectos de pesquisa económica e consultoria. Mais informações aqui. Prazo de concurso até 30/07/10

... na Câmara Municipal de São Filipe (Fogo): 01 Responsável de Recursos Humanos (São Filipe) + 01 Tesoureiro(a), 01 Animador(a) Sócio-Comunitário, 01 Ajudante de Serviços Gerais - estes para Patim, + 01 Chefe de Departamento de Saneamento. Mais informações, contactar +238 2811313 / 2811295.

... no Ministério do Turismo, Indústria e Energia: Consultor(es/as) para estudo de impacto social e ambiental de projectos no sector da energia. Mais informações consultar pedro.alcantara@govcv.gov.cv ou daniel.santos@govcv.gov.cv

... na MOAVE (São Vicente): 01 Director(a) Comercial. Contactar Multipessoal (+238 2626005); prazo de candidatura até 31/07/10.

... no Ministério das Comunidades Emigradas: 01 Técnico(a) Superior e 02 Assistentes Administrativos, para a sua sede na Praia.

... na empresa Justino Lopes (Santa Cruz): 01 Técnico(a) Superior para assumir a gestão da empresa. Para mais informações, contactar +238 2691554.

... no Comité de Combate à SIDA (Praia): 01 Assistente de Monitorização e Avaliação. Prazo de candidatura até 30 de Julho, para mais informações contactar +238 2600343.

... na Sociedade Académica de Negócios (Praia): 01 Secretário(a) Executivo(a). Prazo de apresentação de candidatura 05/08/10. Mais informações aqui.

... na ASA (Aeroportos e Segurança Aérea): 01 Técnico(a) de Sistemas de Telecomunicações Aeronáuticas. Prazo de entrega de candidatura até 30/07/10. Para mais informações, contactar aqui.

... na Cruz Vermelha de Cabo Verde (Praia): 01 Director(a) Administrativo e Financeiro, 01 Técnico(a) Responsável pela Elaboração de Projectos, e 01 Secretário(a). Prazo para candidatura até 30/07/10, para mais informações contactar +238 2611701.

... no Ministério do Turismo, Indústria e Energia, para 01 Técnico(a) Superior e 01 Inspector(a), na Direcção Regional Centro, ilha do Sal.

... na Assembleia Nacional (Praia), para o cargo de Secretário(a) Parlamentar de 3ª Classe.

... na Direcção Geral das Pescas, Projecto Regional das Pescas na África Ocidental (PRAO-CV), para um Consultor(a) nacional responsável pelo seguimento e avaliação. Mais informações - telefone +238 2613758.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Lançamento de livro sobre liderança em Cabo Verde


Vai ser nesta Sexta-feira 23/07/10, o lançamento do livro de Pedro Semedo, sobre Gestores Públicos em Cabo Verde e, aqui na Cidade da Praia. A obra, intitulada "Estilo de Liderança dos Gestores Públicos Cabo-verdeanos", resultou da investigação do autor para a sua tese de Mestrado defendida no ISCTE (Portugal) em Junho de 2009.

O lançamento será às 15h30, na Biblioteca Nacional. A não perder.

Parabéns, Pedro! Que venha mais investigação e mais obras sobre este assunto em Cabo Verde!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Uma conversa com... JOÃO SERRA


Rigor, frontalidade, determinação e simplicidade. Se tivéssemos que escolher quatro palavras para descrever em resumo o perfil de João Serra, estas seriam naturalmente as que viriam imediatamente ao de cima. Doutor em Economia, o actual Presidente do Conselho de Administração da Sociedade de Desenvolvimento Turístico das Ilhas de Boavista e Maio (SDTIBM) já tem um longo caminho percorrido na gestão pública em Cabo Verde, tendo sido Ministro das Finanças e Administração Pública, Secretário de Estado das Finanças, Presidente do CA do INPS e Presidente do IEFP.

Nesta entrevista que se segue – e que inaugura a sessão Conversas com Gestores aqui no "Por dentro das organizações" -, João Serra fala-nos da sua visão sobre a gestão e liderança, analisa criticamente os gestores caboverdeanos – especialmente os do sector público – e partilha connosco valiosos ensinamentos e recomendações. Oiçamo-lo, pois.

(Entrevista conduzida por Paulino Dias e Amílcar Aristides)

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Para começar esta nossa conversa, quem é João Serra?

João Serra é um Cabo-verdiano de 48 anos, pai de dois filhos menores formado e Doutorado em economia que há cerca de 20 anos vem exercendo as funções de gestor nas instituições públicas, mas também em algumas empresas, particularmente as de capitais públicos. João Serra julga ser uma pessoa dotada de um grande sentido de responsabilidade, profissionalismo e rigor que pauta a sua vida por elevados princípios éticos. Reconhece também que por ser muito exigente não é uma pessoa muito simpática, ou seja é uma pessoa muito reservada.


É reconhecido, todavia, como um dos grandes nomes da gestão em Cabo Verde, especialmente no sector público. O que é, para si, a gestão?

A gestão é um conceito relativamente moderno, hoje se fala muito da gestão, já há uma evolução em termos de conceito, mas para mim é a arte de administrar bem os recursos que são afectos a uma organização. Esses recursos nunca são ilimitados, são sempre precários, de modo que temos de aplicá-los da melhor forma possível para podermos atingir os objectivos que propomos na nossa organização. Isso requer, portanto, que se tomem decisões importantes, e essas decisões podem ser favoráveis ou desfavoráveis a determinados interesses dentro da própria organização ou então relativamente a terceiros, mas só assim se pode fazer uma gestão virada para objectivos e em conformidade com os métodos modernos existentes.


Há uma certa confusão entre “gerir” e “liderar”. Para João Serra o que é liderar, ou seja, como definiria liderança?

Bom, a nível dos especialistas há uma diferença entre liderar e gerir. Um gestor deve fazer as coisas boas, enquanto um líder deve fazer as coisas certas. Liderar para mim é ter sobretudo uma visão, é ter a vontade de assumir riscos e saber envolver os colaboradores na prossecução dos objectivos almejados por uma organização. Para mim, o líder para além de conhecimento deve ter algumas características que consideraria como sendo básicas, ou seja, auto-confiança, maturidade, perseverança e o carisma. Em relação a Cabo Verde, um meio pequeno onde quase todos se conhecem e onde há uma cultura muito enraizada de não querer ter problema com as pessoas, ser líder, nesse contexto, é também ter convicções muito fortes e, diria até, ser destemido e corajoso, sob pena de não poder cumprir cabal e eficazmente essas funções de liderança.


Agora que falou em Cabo Verde, deixe-me aproveitar para lhe colocar uma questão muito directa: qual é a sua opinião sobre os gestores, a gestão, a liderança dentro das empresas e organizações?

Em Cabo Verde já existe alguma experiência com a gestão. Julgo que há algumas práticas de boa gestão aqui em Cabo Verde, há alguns gestores que também são reconhecidos e que têm esse perfil de líder. Eu faria a seguinte distinção: por um lado os gestores públicos. Em relação aos gestores públicos, pessoalmente tenho algumas reservas, parece-me que da experiência que vivi até agora não temos sabido formar ou mesmo seleccionar adequadamente as pessoas que exercem essas funções a nível das instituições públicas. De um modo geral são pessoas um pouco avessas ao correcto exercício da autoridade e à assumpção do risco. Há também o problema de autonomia: para não terem problemas com potenciais interessados quase que canalizam o processo decisório para níveis de hierarquias superiores, mormente a nível do Governo ou então de outras entidades públicas. Falta, portanto, aos gestores públicos essa característica importante, que é ser auto-confiante, ser determinado, que é exercer a autoridade quando tiver de fazer isso e assumir o risco e as responsabilidades de que esta investido.
Também conheço e já tive oportunidade de trabalhar com bons gestores públicos aos quais não se aplica a caracterização que acabei de fazer. Mas infelizmente não são a maioria.
Em relação aos gestores do sector privado, aí tenho poucas experiências, mas parece-me que há gestores com provas dadas, que tomam decisões adequadas, que têm uma visão, zelam pelo que querem e, como tal, formatam as suas organizações um função dessa visão.


João Serra já tem um percurso profissional como gestor, como líder há vários anos, quais são os maiores desafios que já enfrentou enquanto gestor?

Eu já enfrentei vários desafios enquanto gestor, porque levo a minha forma de ser também para as funções que exerço e exerci até agora. Em primeiro lugar, parece-me que o rigor é um elemento fundamental na gestão e infelizmente a nossa cultura é um pouco adversa ao rigor, particularmente na gestão da coisa pública. Em segundo lugar, o envolvimento dos colaboradores e a partilha das responsabilidades também é uma faceta que não está ainda muito desenvolvida na gestão em Cabo Verde, mormente nas instituições públicas. Tive alguns desafios importantes com a minha passagempelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), onde posso dizer sem qualquer tipo de receio, que havia alguma cultura de um certo laxismo, irresponsabilidade e falta de visão e de rigor, porque parece-me os gestores que passaram pelo INPS e muitos dos seus próprios colaboradores não tinham essa visão de responsabilidades próprias de uma instituição que gere os fundos de segurança social. São instituições que podem ter alguma liquidez hoje, mas amanhã poderão ter dificuldades por causa da chamada dívida implícita, ou seja, aqueles que contribuem hoje podem não estar a beneficiar de todas as prestações mas no futuro, uma vez estando em reforma, poderão ter necessidades dessas prestações. Tomei uma série de medidas muito impopulares que me trouxeram alguns amargos de boca. Mas, felizmente, mais tarde pude constatar que muita gente reconhece a pertinência das medidas então tomadas, desde logo porque os resultados vieram demonstrar a sua necessidade.


Que lições João Serra retiraria dessas situações criticas que nos pudesse transmitir?

Talvez a lição maior é que um gestor deve tomar as medidas que tem de tomar, independentemente de estar a agradar ou desagradar este ou aquele, porque é fundamental sob pena de uma organização não sobreviver por causa da falta de medidas que poderiam ser tomadas atempadamente. Isso é muito importante, daí que eu tenha referido antes que uma das facetas de um gestor moderno é ter essa apetência, ou seja, a determinação no exercício das responsabilidades de que está investido. Portanto, a experiência maior em relação a isso tem a ver com essa determinação em fazer as coisas e tomar as decisões independentemente das consequências.


Já agora, falou muito em determinação, falou muito em coragem, para si qual é o perfil do colaborador cabo-verdiano no século XXI?

Hoje em dia temos que romper com a visão do emprego para fazer uma coisa só. Hoje em dia já não há emprego para toda a vida. A não ser no Estado, mas mesmo aí os empregos para toda a vida estão a escassear-se cada vez mais. Portanto, o colaborador moderno tem que ter essa noção, de que tem de ser flexível, aceitar funções que eventualmente possam não estar adequadas a àquelas para as quais foi contratado, tem que saber adaptar-se e desempenhar estas funções, também com eficácia, tem de ser criativo e imaginativo. Isso hoje em dia é importante em qualquer organização. Mas, sobretudo, o colaborador tem que identificar-se com a organização, e este aspecto também é uma das lacunas que temos em Cabo Verde: raras vezes o colaborador identifica-se com a sua organização, contrariamente à cultura oriental, onde esta característica está muito enraizada. Tem também que estar sujeito a mudanças que podem ocorrer, desde logo ao posto de trabalho ou local de trabalho. Outra coisa que constato enquanto gestor, é difícil transferir alguém de um determinado concelho para um outro, ou de uma ilha para outra, mas isso hoje em dia é importante, particularmente no mundo globalizado, onde há vários centros de produção e de complementaridades quanto ao exercício do objecto social de uma organização. Para mim, são essas as características de um colaborador moderno, para poder “encaixar-se”, digamos assim, numa organização do século XXI.


Uma última pergunta, saindo agora dos colaboradores e voltando aos gestores, se tivesse que dar UM conselho aos gestores caboverdeanos, qual seria esse conselho?

(Risos) Bom, não sei se estaria em condições de dar conselhos aos gestores caboverdeanos. Talvez, indo um pouco atrás, diria que o gestor tem que saber tomar as medidas no momento exacto, independentemente das consequências dessas medidas para o próprio gestor. Talvez seja essa a faceta que mais está a faltar aos gestores aqui em Cabo Verde, para além da falta do hábito de envolver os colaboradores. Porque a gestão em Cabo Verde é ainda muito pessoalizada, gira à volta do gestor, há uma forte tendência centralizadora, ou seja, de não delegar. Hoje em dia já não é possível uma única pessoa saber tudo e fazer tudo. Tem de saber coordenar, motivar e envolver e sacar as responsabilidades. Grosso modo, era isso que eu queria dizer aos nossos gestores. Como disse a minha experiência é mais na gestão de empresas públicas e instituições públicas, a nível da gestão privada não tenho muita experiência mas eu sei que também há problemas aí, de modo que, eventualmente, no futuro tenhamos que investir mais na formação dos gestores tendo em conta as exigências e desafios com que o país se confronta actualmente.


(Fotografias de Amílcar Aristides)
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Mais novidades no blog!

Car@s leitor@s,
Três notas importantes:

1. Brevemente (ainda esta semana) abriremos aqui mais uma sessão, com informações actualizadas sobre as novas empresas que vão surgindo em Cabo Verde: quem são elas, qual o objecto social, qual o seu capital, quem são os sócios... aguardem!

2. Também hoje à tarde iremos colocar a primeira "conversa" com um gestor cá da praça. Não percam - revelações surpreendentes e "lições de vida" de um dos nomes mais conhecidos na administração da coisa pública em Cabo Verde!

3. Para acelerarmos a dinâmica deste blog, estamos a alargar a nossa rede de contribuidor@s. Quem estiver interessad@ em escrever uma sessão periódica aqui no "Por dentro das organizações", sobre assunto que se enquadra no editorial, mande-nos um e-mail com a sua ideia para paulinodias21@yahoo.com para acertarmos detalhes - vamos nessa, pessoal?

sábado, 17 de julho de 2010

Há vagas de emprego (actualização - semana de 12 a 17/07):

... no Millenium Challenge Account (MCA - Cabo Verde): 01 Consultor(a) para apoiar o MCA-CV na preparação do Relatório de Fecho do Compacto. Mais informações aqui.

... na PD Consult: 02 Estagiários(as) para projectos de pesquisa económica e consultoria. Mais informações aqui.

... no Ministério das Comunidades Emigradas: 01 Técnico(a) Superior e 02 Assistentes Administrativos, para a sua sede na Praia.

... na empresa Justino Lopes (Santa Cruz): 01 Técnico(a) Superior para assumir a gestão da empresa. Para mais informações, contactar +238 2691554.

... no Comité de Combate à SIDA (Praia): 01 Assistente de Monitorização e Avaliação. Prazo de candidatura até 30 de Julho, para mais informações contactar +238 2600343.

... na Sociedade Académica de Negócios (Praia): 01 Secretário(a) Executivo(a). Prazo de apresentação de candidatura 05/08/10. Mais informações aqui.

... na ASA (Aeroportos e Segurança Aérea): 01 Técnico(a) de Sistemas de Telecomunicações Aeronáuticas. Prazo de entrega de candidatura até 30/07/10. Para mais informações, contactar aqui.

... na Cruz Vermelha de Cabo Verde (Praia): 01 Director(a) Administrativo e Financeiro, 01 Técnico(a) Responsável pela Elaboração de Projectos, e 01 Secretário(a). Prazo para candidatura até 30/07/10, para mais informações contactar +238 2611701.

... na CLINITUR (Santa Maria, Sal): 01 Médico(a) Especialista em Clínica Geral.

... na Comissão Sub-Regional das Pescas na África Ocidental: 01 Consultor(a) para apoiar a revisão da convenção relativa às condições de acesso e exploração dos recursos haliêuticos ao largo dos Estados-membros. Mais informações, contactar +221 338640475 e-mail spcsrp@gmail.com.

... na CVC Construções de Cabo Verde: Engenheiro(a) Electromecânico(a) com 03 anos de experiência. Prazo de candidatura até 31/07/10. E-mail - cvc@cvc.cv.

... na Rádio ECCA / Fundação Canárias: Consultor para avaliação externa do projecto "Formação para o desenho e desenvolvimento de um Sistema Nacional de Formação de Pessoas Adultas à Distância, de carácter Público em Cabo Verde".

... no Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (INGRH): Consultor(a) nacional para a identificação e definição dos indicadores de seguimento e avaliação no quadro do projecto de Sistema Nacional de Informações sobre a Água.

... no Ministério do Turismo, Indústria e Energia, para 01 Técnico(a) Superior e 01 Inspector(a), na Direcção Regional Centro, ilha do Sal.

... no Centro de Processamento de Produtos Agrícolas em Porto Novo (Santo Antão), para a constituição de uma Equipa de Gestão do referido Centro. Mais informações aqui.

... no Millenium Challenge Account (MCA - Cabo Verde): Consultor para avaliação do Economic Rate or Return do primeiro compacto do MCA. Mais informações aqui.

... no Escritório dos Fundos e Programas das Nações Unidas em Cabo Verde, para Especialista em Monitoring & Evaluation. Mais informações aqui.

... na Assembleia Nacional (Praia), para o cargo de Secretário(a) Parlamentar de 3ª Classe.

... na Direcção Geral das Pescas, Projecto Regional das Pescas na África Ocidental (PRAO-CV), para um Consultor(a) nacional responsável pelo seguimento e avaliação. Mais informações - telefone +238 2613758.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Top 10 Empresas 2009

A Fortune publicou o ranking das 100 empresas que mais facturaram em 2009. Eis as 10+:


Posição
Nome
Proveitos
Resultados
Wal-Mart Stores
408.214
14.335
Royal Dutch Shell
285.129
12.518
Exxon Mobil
284.650
19.280
BP
246.138
16.578
Toyota Motor
204.106
2.256
Japan Post Holdings
202.196
4.849
Sinopec
187.518
5.756
State Grid
184.496
-343
AXA
175.257
5.012
10º
China National Petroleum
165.496
10.272
 
Obs.: Os valores estão expressos em milhões de US$.
Veja a lista completa aqui.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Nova empresa de TINTAS em Cabo Verde

Conforme previsto aqui, vai desembarcar em Cabo Verde mais uma fabricante de tintas. Trata-se da portuguesa Tintas Barbot, que planeia instalar aqui uma fábrica e facturar uma média de 2 milhões de euros/ano (220,5 mil contos) no mercado caboverdeano. De acordo com esta notícia, "a aposta em Cabo Verde deve-se ao desenvolvimento da construção e do imobiliário e à presença de muitas empresas portuguesas destes sectores, que lideram os projectos em desenvolvimento no país" (sublinhado nosso).

Efectivamente, era de esperar que o crescimento do sector da construção ligado ao imobiliário turístico, mas igualmente as condições impostas por Portugal para a concessão das diversas linhas de crédito destinadas maioritariamente a infraestruturas e habitação social (isto é, a obrigatoriedade de as mesmas serem implementadas por empresas portuguesas, quando muito, em consórcio com empresas caboverdeanas), atraíssem um número crescente de empresas lusas para Cabo Verde. Conhecendo-se a estratégia de grupo adoptada por empresas portuguesas quando operam fora do seu território, prevê-se uma dificuldade acrescida a empresas de outros países (incluindo caboverdeanas) para "penetrarem o círculo" e tirarem assim maior proveito das oportunidades geradas pela dinâmica do sector.

Recorda-se que apenas a primeira fase do projecto "Casa Para Todos", recentemente lançada a concurso, poderá significar um potencial de vendas de 131 mil contos em tintas (ver aqui). Além disso, estimativas da PD Consult apontam que o potencial total de vendas deste produto no mercado caboverdeano poderá ultrapassar os 4 milhões de contos nos próximos anos, se se implementar todo o projecto acima referido (cerca de 8.800 casas) bem como os diversos projectos imobiliários em carteira e que sofreram algum abrandamento na sequência da recente crise mundial.

A entrada da Barbot em Cabo Verde deverá ter um impacto considerável quer a nível do aumento da concorrência (o que poderá forçar a líder SITA a rever a sua política de preços, percebida pelo mercado como superior), quer também ao nível de competição por pessoal qualificado. Neste quesito, a SITA, mais uma vez, poderá ser afectada por potencial "roubo" de quadros (sobretudo para as funções comerciais e as que requeiram um alto nível de tecnicidade), pelo que se poderá vir a assistir a um aquecimento nas contratações e movimentações no sector. Boas oportunidades, portanto, para o pessoal da área.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Qual é a empresa que mais admira, no sector de ...SEGUROS?

Como prometido, arrancamos hoje com a mais nova sessão do "Por dentro das organizações": as empresas mais admiradas pelos nossos leitores, em cada sector.

Começamos com o sector de Seguros:
GARANTIA


ou

ÍMPAR?


Vote no quadro do lado direito - a sua opinião contribuirá para ajudar a melhorar o serviço prestado por essas empresas!

Projecto "CASA PARA TODOS": oportunidades e impacto

O Ministério da Descentralização, Habitação e Ordenamento do Território (MDHOT) começou a executar o projecto "Casa Para Todos", que prevê a redução do déficit habitacional em 20% até 2011, através da construção de 8.000 habitações.

Assim, vários concursos vêm sendo divulgados na imprensa, para empreitadas de construção de habitações em vários pontos do país, estando previstos ainda lançamentos de novos concursos nos próximos dias. No total, prevê-se, nesta fase, a construção de 1.051 moradias em São Vicente, Boavista, Praia, Santa Cruz, Santa Catarina de Santiago, Santa Catarina do Fogo e Mosteiros, num investimento total a rondar os 3,27 milhões de Contos (cerca de 30 milhões de Euros).

Moradias a serem construídas no projecto "Casa para Todos" - 1ª Fase
Local Qte. Valor total empreitada (Contos) Valor unitário (Contos)
Boavista 36 93.060 2.585
Praia (Palmarejo Grande) 140 431.072 3.079
Praia (Achada Grande e Terra Branca) 180 595.796 3.310
São Vicente 250 705.285 2.821
Santa Cruz (1) 110 314.950 2.863
Santa Cruz (2) 80 304.388 3.805
Santa Catarina de Santiago 50 154.092 3.082
Santa Catarina do Fogo 80 261.018 3.263
Mosteiros 125 415.722 3.326
TOTAL 1.051 3.275.383 3.116
Fonte: Anúncios nos jornais, MDHOT



Recorda-se que, para financiar este projecto, o Governo de Cabo Verde contraiu uma linha de crédito de 200 milhões de Euros junto da Caixa Geral de Depósitos, avalizada pelo Governo de Portugal que, em contrapartida das condições favoráveis, impôs certas requisitos que geraram alguma polémica entre as operadoras nacionais do sector de construção civil, entre as quais a obrigatoriedade de as obras serem executadas por empresas portuguesas em consórcio com parceiras caboverdeanas.

O que é que significa a implementação deste projecto, em termos de impacto e oportunidades de negócio?

Em primeiro lugar, o arranque desta primeira fase irá significar uma "injecção de ânimo" no sector de construção civil no país, ainda não recuperada totalmente dos abalos decorrentes da crise mundial. Por conseguinte, espera-se um aumento do emprego neste sector e relacionados, com impacto directo no nível de renda das famílias e, consequentemente, de crescimento económico.

Em segundo lugar, outros sectores deverão movimentar-se, como por exemplo, a comercialização de ferro e cimento, o sector de tintas, materiais de acabamento (louças sanitárias, cerâmica, carpintaria, etc.), instalações eléctricas, materiais de canalização, entre outros. Uma análise da empresa de consultoria e estudos, PD Consult, estima que apenas a implementação desta fase do projecto irá gerar uma procura potencial de 655 mil contos de cimento, 458 mil contos de ferro, 294 mil contos de areia, 131 mil contos de tintas, 327 mil contos de serviços e materiais de instalações eléctricas, 163 mil contos de serviços de serviços e materiais para redes de água e esgoto, e poderá injectar na economia cerca de 818 mil contos de salários.

Impacto potencial do projecto "Casa Para Todos" sobre a procura em alguns sectores
Item Participação % no custo total da obra Procura estimada (contos)
Cimento 20% 655.077
Ferro 14% 458.554
Areia 9% 294.784
Tintas 4% 131.015
Electricidade 10% 327.538
Água e esgotos 5% 163.769
Mão de obra 25% 818.846



Fonte: Estimativas PD Consult


Em terceiro lugar, pode-se esperar um aquecimento nas contratações e movimentações no sector, especialmente a nível de Engenheiros Civis e pessoal técnico especializado (Encarregados de Obra, Operadores de Máquinas, etc.). Mesmo que as obras venham a ser executadas maioritariamente por empresas portuguesas, considerando-se o objectivo deste projecto (disponibilizar casas ao custo mais reduzido possível), estes deverão optar pelo recrutamento local da maior parte destes profissionais em vez da enviar para cá pessoal expatriado (custos muito elevados). Oportunidades assim, não apenas para os profissionais do sector, mas também para as empresas de recrutamento e selecção de pessoal.

As oportunidades são muitas. Resta saber é se estamos preparados para as explorar...

Brevemente... novidades no blog!

Caros leitores,

Conforme plano de desenvolvimento do blog, brevemente lançaremos mais duas novidades aqui no "Por dentro das organizações".

A primeira novidade será uma votação quinzenal para eleger as empresas mais admiradas pelos nossos leitores, nos diversos sectores de actividade em Cabo Verde. O primeiro inquérito destacará o sector de seguros: Garantia x Ímpar. Venha deixar aqui o seu voto!

A segunda novidade será o lançamento da sessão (também quinzenal) "Conversas com gestores". O objectivo é dar a conhecer aos nossos leitores, através de uma conversa amena, as pessoas que estão por detrás da gestão de empresas e organizações de destaque em Cabo Verde: o seu percurso, a sua visão sobre a gestão e sobre o país, o seu estilo de liderança, a forma como lida com momentos críticos, as suas recomendações, etc. O primeiro convidado será uma figura incontornável quando se fala de gestão em Cabo Verde. Por enquanto, o nome é segredo...rs. Para criar um pouco de suspense, ora esta!

Não deixe, portanto, de visitar este cantinho, e deixar a sua contribuição!

Os editores.