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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Como elaborar emails profissionais?


Se trabalha em equipe, assista e convide os seus colegas, chefes e subordinados. Eu acabei de ver e de facto estamos sempre a aprender.

Gestão de Caixa de Correio

O e-mail é inocente, todo mundo usa, muita gente usa mal e quase ninguém se preocupa com isso. Com a montanha de informação que daí vem, como é que se garante a produtividade em ambiente de escritório? Nem vou tentar responder. Isso é profundo! Afinal, o próprio chefe pode estar fazendo mau uso da ferramenta. Com funcionários despreparados ou mal-treinados qualquer vantagem que a comunicação electrónica pode trazer fica nula.

O que já é clássico é que cerca de 90% do entra no inbox é lixo e com essa tendência de invasão do e-mail, todos os dias perde-se muito tempo a limpar a caixa de correio. Virou tarefa de rotina. Além do spam internacional, e da publicidade pontual, boa parte desses e-lixo chega de gente conhecida e dos nossos contatos.

Tem aquele que diz: ">>>>>Reencaminhe esse email urgente<<<<<" e de repente a rede do estado e as empresas recebem dezenas de emails de vários lados e em várias contas de correio com uma mensagem engraçada, dramática ou mentirosa. Isso é um problema de gestão de recursos.

Procurei na rede e encontrei diversas práticas para otimizar o uso do correio electrónico e ambiente de escritório e muitas delas agradaram-me particularmente. Além da Netiqueta, as seguintes dicas são de ouro:

. Ao receber um e-mail que você considera ofensivo, seja de cliente, seja de amigo/parente, não responda imediatamente.

. O Assunto do e-mail (subject) deve ser sempre (que possível é claro) um micro-resumo de seu conteúdo e bem claro.

- Evite reencaminhar aquelas piadinhas que você recebe dos amigos, declarações politicas ou religiosas utilizando seu e-mail corporativo ou de trabalho.

- Letras maiúsculas podem dar a impressão de que o remetente está gritando. Evite usa-las;

Leia mais aqui.

Quanto é que teremos...

... uma publicação como esta em Cabo Verde?

(Em defesa da gestão como ciência!)



Sabias que...


... se considerarmos que cada turista poderá consumir, em média, 200gr por dia em hortaliças, frutas e legumes frescos, o potencial deste segmento em Cabo Verde poderá chegar a 550 toneladas/ano, caso seja atingido o objectivo de meio milhão de turistas ano como ambiciona o Governo?

... se igualmente estimarmos que cada turista irá consumir em média 2 ovos diariamente, o mercado potencial do sector avícola poderá ultrapassar os 15.000 ovos/dia só para o turismo?

... se cada caboverdeano seguir as recomendações da OMS quanto ao consumo de sal (5gr/dia), as vendas anuais deste produto em Cabo Verde podem ultrapassar os 70 mil contos?




(Fonte: PD Consult)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Anúncio

Caros leitores,

Informamos que semanalmente (aos Sábados) publicaremos aqui no blog um resumo das principais notícias do mundo empresarial caboverdeano, veiculadas pela imprensa. Não percam!!!

Às empresas/entidades que tenham notas de imprensa para divulgação, agradecemos o seu envio ao e-mail paulinodias21@yahoo.com sempre com o título "Nota de Imprensa". Entretanto, reservámo-nos o direito de fazer o devido tratamento analítico/jornalístico das informações que nos forem remetidas, podendo decidir então pela sua publicação ou não, de acordo com a linha editorial deste blog.

BES vem aí... e daí?


O Banco Espírito Santo (BES), vai mesmo avançar com serviços on shore no sector bancário em Cabo Verde. Notícia do A Semana (edição de 18/06/2010) dá-nos conta que "a instalação do BES no mercado interno caboverdeano vai, num primeiro momento, cingir-se ao sector das empresas (...). Só mais tarde, consoante o evoluir da situação, poderá apostar no sector retalhista".

O que é que a entrada do BES significa para o país e o sector em particular? Em primeiro lugar, pode-se vislumbrar um "aquecimento" das contratações de pessoal da área, com possíveis movimentações entre os bancos. O BES deverá optar, naturalmente, por atrair quadros dos bancos já instalados - sobretudo BCA e Caixa Económica, com pessoal com mais anos de "estrada", mais experientes -, como forma de acelerar a composição da sua equipa, reduzir os custos com formação, e, desde logo, atacar os concorrentes "roubando-lhes" os seus talentos. No entanto, não se sabe ainda a dimensão da estrutura a ser implementada pelo BES, pelo que o número de vagas disponíveis ainda é uma incógnita.

Em segundo lugar, espera-se igualmente um acirramento da concorrência entre os bancos, especialmente no segmento "corporate", das empresas e instituições. Boa notícia para estes, portanto, que passam a dispôr de mais alternativas e - espera-se - de um nível de serviço mais adequado às suas necessidades.

Em terceiro lugar, a entrada do BES poderá acelerar a reestruturação do sector bancário em Cabo Verde, conforme referido nesta análise. Se pretenderem avançar para o segmento retalho, um dos cenários possíveis é a aquisição de uma estrutura já instalada, e neste caso, os possíveis "alvos" seriam ou o BCN ou o BI (que começou recentemente a alargar a sua rede de Agências), este, sobretudo no caso de a CGD ver indeferida a sua pretensão de fusão com o BCA.

Recorda-se que o BES já dispõe de uma filial off shore em Cabo Verde, tendo inclusive financiado projectos importantes, como o Vila Verde Resort, da Tecnicil

Public Data do Google - I partilha

Quantas vezes não decidimos ou demoramos a decidir porque não há informação disponível ou ela é parcial ou existindo, não pode ser comparado a outros casos? Com o PUBLIC DATA do Google parte deste problema está resolvido. Pelo menos no que se trata de indicadores de desenvolvimento humano, está aí tudo disponível e acessível para uso.


O projecto do google é uma mão na roda para investigadores e estudantes. O sistema disponibiliza informações públicas sobre o desenvolvimento de países em gráficos de vários formatos. Comparar dados e relacionar questões e inferir hipóteses está a mão. http://www.google.com/publicdata/home


Para ser usado com objetividade e clarividência ;)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O que é feito...

... da empresa CAPEDIAMOND, Sa, que vinha lapidar diamantes na ilha do Sal??? Quem tiver notícias, mande por favor.

(A propósito de um anúncio de leilão em praça de um imóvel desta empresa, no quadro de um processo movido pela Sociedade de Desenvolvimento Empresarial - jornal A Semana, de 25/06/2010)

... e Paulino Dias deixa Caixa Económica

Igualmente o economista Paulino Dias deixou, a seu pedido, o Conselho de Administração e consequentemente a Comissão Executiva da Caixa Económica de Cabo Verde no final deste mês.

Paulino Dias regressa à firma de consultoria PD Consult, do qual é sócio-fundador, junto com outros dois sócios.

Almeindo Fonseca deixa BCN...


O gestor Almerindo Fonseca deixou, no final do mês de Maio passado, o Conselho de Administração do Banco Caboverdeano de Negócios (BCN). Ainda não se sabe quem irá substituir Fonseca neste órgão.

IFH paga juros de obrigações


A IFH anuncia o pagamento de juros das obrigações, a partir do próximo dia 06 de Julho. Recorda-se que em Dezembro de 2008 esta imobiliária do Estado levantou 420 mil contos via emissão de obrigações, para financiar parte do projecto "Palmarejo Grande".

Recentemente (Abril/2010), o comando desta empresa passou para as mãos de Paulo Soares (vindo da Direcção Geral do Património do Estado), substituindo assim o Arquitecto João Vieira, que vinha exercendo as funções de PCA desde Abril/2007.

SITA à procura de um Director Comercial


A SITA, Sociedade Industrial de Tintas, Sa, está à procura de um Director Comercial, depois da saída, há alguns meses do anterior responsável por esta área, João Tavares.

A empresa, que lidera o sector de produção e comercialização de tintas e acessórios em Cabo Verde, vem enfrentando uma crescente concorrência, quer por parte de marcas importadas, quer por parte de outros fabricantes locais (como a NOVALAC, da Kym Negoce).

O recente boom no sector da construção em Cabo Verde e as boas perspectivas de crescimento acabaram por chamar a atenção de outros players para este mercado. Ilustrativo desta tendência, as importações de tintas e vernizes aumentaram de 84 mil contos em 2000 para 138 mil contos em 2009 (dados das Alfândegas), e estimativas da PD Consult apontam que o potencial do mercado de tintas em Cabo Verde pode chegar aos 4 milhões de contos/ano, caso forem implementados os investimentos nas áreas de turismo, imobiliária turística, e para a redução do déficit habitacional.

Neste cenário, a SITA precisa adaptar-se aos novos tempos se quiser manter a liderança do sector. Para isso, vem implementando algumas medidas de fundo, incluindo alterações na sua estrutura organizacional e alargamento da sua rede fixa de distribuição. Mas poderá não ser suficiente: a dinâmica do mercado irá exigir uma maior agressividade comercial da empresa para se defender dos novos "desafiantes".

Livro sobre Gestores Públicos em Cabo Verde

Foi lançada na passada Quarta-feira 23/06/10, em Mindelo, a obra "Estilo de Liderança dos Gestores Públicos em Cabo Verde", da autoria de Pedro Semedo.

O livro, que resulta da tese de Mestrado em Gestão de Empresa defendida pelo autor em 2009, "é uma investigação sobre o perfil de liderança desses profissionais no contexto da globalização e da reforma e modernização da Administração Pública caboverdeana" (autor, citado pelo jornal A Nação, edição 147 de 24/06/10). Ainda não li o livro, mas pelo tema, é sem dúvida inovador e pertinente. Estou ansioso por o ter em mãos.

Pedro Semedo é Licenciado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Pará (Brasil), Pós-Graduado em Direito das Empresas e do Trabalho, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Portugal) e Mestre em Gestão Global pelo ISCTE (Portugal). Presentemente desempenha as funções de Director de Gabinete do Primeiro Ministro.

TACV x ASA

Quando os PCA´s de duas das maiores empresas de Cabo Verde resolvem trocar galhardetes pelos jornais em vez de resolver as pendências em fórum próprio - ou em conversa "de homem para homem", olhos nos olhos - o que é que podemos pensar? Triste, muito triste...

(A propósito da entrevista concedida por António Neves, da TACV, ao jornal A Nação, edição 146, e da réplica de Mário Paixão, da ASA, na edição 147 do mesmo jornal)

domingo, 20 de junho de 2010

Fusão BCA/BI

O jornal A Semana anunciou, na sua edição de 18 de Junho de 2010, uma possível fusão entre o BCA (Banco Comercial do Atlântico) e o BI (Banco Interatlântico). Esta intenção de fusão expressa sobretudo a vontade do sócio maioritário dos dois bancos (a portuguesa Caixa Geral de Depósitos), que detêm 52,5% do BCA e 70% do BI. Contudo, tal intento poderá esbarrar-se nas resistências não apenas dos accionistas nacionais dos dois bancos, mas sobretudo da entidade reguladora (BCV) e das autoridades caboverdeanas.

Não é de estranhar esta pretensão da CGD. De facto, não faz sentido estratégico ter participações substanciais em dois bancos que concorrem entre si num único mercado, ainda mais com as características de Cabo Verde. Resta saber se tal fusão é vantajosa para o país, e aqui tenho muitas dúvidas. Primeiro, porque iria aumentar substancialmente a força do banco resultante, reduzindo a competitividade no mercado, não obstante o crescimento da CECV (Caixa Económica de Cabo Verde) e do BCN (Banco Caboverdeano de Negócios). Segundo, porque tal fusão teria que levar necessariamente a racionalização de recursos - leia-se encerramento de balcões e despedimentos. Terceiro, porque o sector bancário passaria a ser fortemente controlado/influenciado por um banco estrangeiro (CGD) cujo accionista principal é o Estado. Questões de soberania, portanto.

A médio prazo, se perfilam dois cenários para o futuro do BI: ou as autoridades aceitam a fusão desejada pela CGD, ou esta venderá a sua participação no BI, ficando apenas com o BCA.

No que diz respeito ao sector bancário em Cabo Verde, duas tendências irão se desenhar nos próximos anos. A primeira é a da consolidação da banca. O mercado caboverdeano é muito pequeno e não comporta um número elevado de bancos. Aqui, além da possível fusão BCA/BI, o BCN (Banco Caboverdeano de Negócios) terá de crescer de forma sustentável (a forte expansão da sua rede de agências nos últimos anos terá que se traduzir em resultados concretos), sob pena de virar motivo de caça. Não esqueçamos que o BAI (Banco Africano de Investimentos) - que neste momento se concentra sobretudo no segmento "corporate" - poderá querer avançar de forma mais agressiva para a banca de retalho, e a aquisição de um banco já com uma boa rede de balcões poderá ser o caminho mais curto. E poder de fogo (dinheiro) é o que não lhes falta. E há a anunciada chegada do BES (Banco Espírito Santo, de Portugal) que poderá ter as mesmas ambições...

A segunda tendência é a internacionalização dos bancos caboverdeanos. Se a "briga" no mercado nacional se acirrar, não restará outra alternativa para os bancos de cá senão internacionalizarem-se. Quer em direcção aos países de forte presença da nossa diáspora, quer em direcção ao vibrante mercado do continente africano. Mas aqui a concorrência não é pêra doce... A pergunta que se coloca é: quem dará o primeiro passo?

Pontapé de saída

Há muito tempo que acalentamos o projecto de criar um espaço de discussão e partilha sobre coisas de gestão e relacionados, com enfoque nas empresas e organizações de ou que operam em Cabo Verde. Confessamo-nos apaixonados por esta matéria. Mas o que nos move é, sobretudo, o sentimento de que faz falta por aqui um espaço de debate saudável e construtivo sobre a "ciência" de gerir organizações (pessoas) numa realidade complexa e desafiadora como a dessas ilhas. Mormente agora que vários factores - ascensão a PDM, entrada na OMC, parceria especial e convergência normativa com a UE, etc. - se conjugam para exigir das nossas empresas e instituições níveis muito mais elevados de produtividade e competitividade, condição sine qua non para a sua sobrevivência.

Este espaço é assim, ao mesmo tempo um ponto de partida e uma meta. Ponto de partida porque veículo de lançamento de debates e provocações, de divulgação de informações e notícias relevantes, de partilha de ideias. Meta, porque pretende-se que seja igualmente uma área de aprendizagem contínua que se alimenta do feed-back de todos aqueles que também se interessam pelo assunto. Os comentários, críticas e contribuições dos leitores serão assim, "tempero" importantíssimo para se atingir os objectivos que se pretende com este blog. Desde que, naturalmente, feitas com ética, respeito e elevação. E aqui, não obstante cultivarmos a liberdade de expressão e defendermos a pluralidade de ideias como factor de inovação, reservamo-nos o direito de moderar e bloquear comentários que violem de algum modo esses valores.

Avancemos, portanto!