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segunda-feira, 28 de junho de 2010
BES vem aí... e daí?
O Banco Espírito Santo (BES), vai mesmo avançar com serviços on shore no sector bancário em Cabo Verde. Notícia do A Semana (edição de 18/06/2010) dá-nos conta que "a instalação do BES no mercado interno caboverdeano vai, num primeiro momento, cingir-se ao sector das empresas (...). Só mais tarde, consoante o evoluir da situação, poderá apostar no sector retalhista".
O que é que a entrada do BES significa para o país e o sector em particular? Em primeiro lugar, pode-se vislumbrar um "aquecimento" das contratações de pessoal da área, com possíveis movimentações entre os bancos. O BES deverá optar, naturalmente, por atrair quadros dos bancos já instalados - sobretudo BCA e Caixa Económica, com pessoal com mais anos de "estrada", mais experientes -, como forma de acelerar a composição da sua equipa, reduzir os custos com formação, e, desde logo, atacar os concorrentes "roubando-lhes" os seus talentos. No entanto, não se sabe ainda a dimensão da estrutura a ser implementada pelo BES, pelo que o número de vagas disponíveis ainda é uma incógnita.
Em segundo lugar, espera-se igualmente um acirramento da concorrência entre os bancos, especialmente no segmento "corporate", das empresas e instituições. Boa notícia para estes, portanto, que passam a dispôr de mais alternativas e - espera-se - de um nível de serviço mais adequado às suas necessidades.
Em terceiro lugar, a entrada do BES poderá acelerar a reestruturação do sector bancário em Cabo Verde, conforme referido nesta análise. Se pretenderem avançar para o segmento retalho, um dos cenários possíveis é a aquisição de uma estrutura já instalada, e neste caso, os possíveis "alvos" seriam ou o BCN ou o BI (que começou recentemente a alargar a sua rede de Agências), este, sobretudo no caso de a CGD ver indeferida a sua pretensão de fusão com o BCA.
Recorda-se que o BES já dispõe de uma filial off shore em Cabo Verde, tendo inclusive financiado projectos importantes, como o Vila Verde Resort, da Tecnicil
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Sempre importante podermos recebermos mais uma entidade bancária e sem dúvida concordo com os teus 3 comentários. No entanto vê o BAI, optou por treinar e capacitar o pessoal reforçando competências locais. Se o BES tiver a mesma opção será mais uma leva de quadros a se adquirirem capacitação bancária. Espero é que a concorrência sirva para agitar o mercado porque do jeito que está parece que a concorrencia bancária não existe. tudo conformado ku ses bokadu.
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